Capitulo 257

Três enfermeiros logo começaram a puxar o Luan pra fora da sala, a força. Ele foi 'arrastado' pelos enfermeiros enquanto olhava fixamente pra Ju, até fecharem a porta e ele não conseguir mais ver ela. 
Os enfermeiros pararam de 'arrastar' ele quando já tinham andado muitos corredores pra frente do quarto. 
O Luan paralisou, e a imagem do coração da Ju parando de bater voltou na sua mente. Ele tinha aguentado todos esse meses, tinha sido forte, mas ele havia chegado no limite, seus motivos pra lutar tinha acabado, ele estava sem chão, seu mundo tinha virado de ponta cabeça. Ele se desesperou mais ainda, já estava chorando desesperadamente, e começou a quase gritar, tudo começou a girar mais rápido pra ele, e antes que caísse no chão desmaiado, os enfermeiros o seguraram.

Luan foi levado a uma sala, onde ficou deitado, não o deram calmante, pois acharam que ele demoraria acordar. Mais nada foi como o previsto, Luan logo acordou, e não ficou de jeito nenhum naquela sala, ele queria ficar junto aos outros, esperando por noticias da sua amada. Então o levaram para uma sala reservada, aonde estava os outros familiares, e amigos. Luan perguntou se não tinha noticias do Julia, mais quando negaram, ele começou a chorar de novo. A imagem da Julia naquela sala não saída da sua cabeça. O pessoal tentava acalmar ele,, ou conversar com ele. Mas ele não falava com ninguém, nem com sua própria mãe. O pessoal que estava ali se reuniram para rezar, mas Luan não foi com eles, ele não tinha forças se quer para ficar em pé. Tentaram muitas vezes dar água ou comida para Luan, mais ele negava, tinha medo de ter calmante no meio. Por uma parte ele queria dormir, e quando acorda-se notasse que tudo isso era um sonho. Mais por outra parte, Luan queria ficar acordado, para ter noticias da sua amada. A Irma de Luan, era a ultima chance do Luan falar com alguém, ela estava no Rio de Janeiro a trabalho, e quando soube do ocorrido pegou o avião e estava chegando no hospital.

 Luan se culpava em pensamentos por tudo o que estava acontecendo. Mesmo ele sabendo, que ninguém iria gostar disso, ele colocava  a culpa nele mesmo, por fazer a Ju perder a criança da primeira vez. Ele se culpava pelas crises de ciúmes que ele dele, pelas brigas sem sentidos, pelas separação, pelos mementos que ele perdeu com sua amada.

 Luan estava visivelmente abatido, todos sabiam que ele não demoraria a dormir, esse ultimo mês que se passou, dificilmente ele dormia mais de 4 horas, ele aproveitava que Ju dormia, e ficava a olhando, admirando, e claro chorando. Luan também não se alimentava direito, estava mais magro, parou a academia, o único exercício que ele fazia mesmo, era em cima do palco, claro obrigado.

 Bruna não demorou a chegar, e correu diretamente para Luan. Que as poucos, falou com ela, ele falava em um sussurro, pois não tinha mais forças, e a única coisa que ele falava era. ‘’eu não quero perder elas’’ essa era a única fala de Luan. Bruna, mesmo desesperada tentava acalmar o irmão.

 Podemos dizer que Bruna depois de Luan, e os pais de Julia, era a que mais sofria ali naquela sala. Julia era mais que uma cunhada ou prima pra ela, a Julia era sua melhor amiga, sua irmã de coração.

 Com muito custo, Bruna fez Luan tomar água, mais ele teve que ver, ela pegando o copo, o enchendo de água e entregando para ele. Pois ele queria ter certeza que não o iriam fazer dormir.

 Bruna não se juntou a roda para a oração, ela ficou ao lado do Luan, que chorava descontroladamente. Bruna com muito custo, fez Luan se deitar no colo dela, então ela começou a fazer carinho nele, que lutava contra o sono. Luan tirava novamente forças da onde ele não tinha, para não dormir.

 Os telefones não paravam de tocar, amigos e família queriam saber noticias, mais ninguém tinha noticias. Amarildo, Roberval, Adriano entre outros andavam de um lado a outro do hospital procurando informações do que acontecia na sala, para tentar ao menos, acalmar um pouco, ao Luan, Bruna,a mãe e o pai de Julia, entre outros que estava ali desesperados.

 O tempo passava lentamente naquela sala, e ninguém trazia noticias. Luan por uns minutos se acalmava, mas não demorava para lembrar da cena que ele viu a horas atrás na sala de cirurgia e chorava mais ainda.

 Ninguém sabia o que fazer com Luan, ele não dormia de jeito nenhum, não comia nada, estava a ponto de desmaiar novamente, mais ele não deixava o darem calmante. Amarildo, quando voltou de mais uma busca por informação sobre a neta e a nora, vendo o estado do filho, pediu para Bruna os deixarem a sós para conversarem.

 Amarildo tentou o acalmar de todos os jeitos, e de colocar na cabeça dele, que se ele tomasse o calmante seria melhor. Mas Luan não aceitava de jeito nenhum. Amarildo então, desistiu de convencer o Luan, pediu para Bruna fazer Luan deitar novamente em seu colo. Ela fez isso, enquanto seu pai falou com a Marizete, e então foi chamar um enfermeiro, não teria jeito, Luan estava muito mal, teriam que dar calmante a força para Luan.

 Amarildo, Roberval e o pai de Julia seguraram Luan, então o enfermeiro injetou um calmante nele, que ainda lutou para não dormir, mais foi vencido pelo remédio, então levaram Luan novamente para uma sala, aonde o deixaram dormindo

Ele acordou no outro dia, a Bruna estava ao seu lado, e percebeu que ele tinha acordado.
-Luan?
-Me diz por favor que isso tudo foi só um pesadelo? Isso tudo não é verdade né... 
Ele olhou em volta, viu que estava realmente em um hospital. Sua irmã estava ao seu lado, com os olhos inchados e cheios de lágrimas, sem conseguir pronunciar nenhuma palavra, ela apenas o abraçou forte. Os dois ficaram abraçados ali por minutos, chorando juntos.
-Cadê a minha esposa e minha filha?- Luan perguntou desesperadamente
No mesmo instante, um médico e duas enfermeiras entraram no quarto.
-Cadê elas?- o Luan praticamente gritou
-A sua filha como nasceu prematura, está na incubadora- respondeu o Médico
-E a Ju? Cadê ela? Vocês salvaram minha esposa? Ela ta viva?- ele se desesperava cada vez mais
-Calma Luan, ela está viva!
-Ela sobreviveu?!- ele conseguiu sorrir pela primeira vez depois de tudo isso- Ela ta viva?!
-Sim Luan, ela está viva!
-E cadê ela? Eu quero ver ela...
-Mantenha a calma Luan! As condições dela são delicadas
-Como assim delicadas? Eu posso ver ela?
-Ela está na UTI... em coma!
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NÃO ME MATEM! Eu só tenho isso escrito =x
 Viu!? A Ju não morreu, não vão mais me abandonar né? ='(
 Lembrando! A Ju está viva, mas tá em coma! (Eu amo deixar vcs mal u_u)
 Ei vcs que brigaram comigo no capitulo anterior! Foi a Faby quem escreveu, briguem com ela, eu tbm chorei lendo =(
Eu peguei vcs! kkk eu SABIA, que iam aparecer leitoras fantasmas ashuashuas é bom nao me abandonarem, e se identificarem ;)

8 comentários

Beijos da Cela e da Faby